07/12/2009

Sapatilha de ponta



Comprando sua sapatilha

Há algumas formas de saber se a ponta é a ideal para o seu pé. Chamamos de fitting, que nada mais é do que experimentar mesmo.

Siga alguns passos durante a prova para verificar se a sapatilha se ajusta ao seu tipo de pé.



•Plié em segunda posição - Permaneça em segunda posição e faça um grand plié. Isto colocará seu pé em sua posição mais longa - como na aterrissagem de um grande salto. O grand plié deve ser mais baixo que o normalmente feito em sala de aula. Para este ajuste, não esteja preocupado com aparência ou técnica perfeita. Se seus dedões do pé estão apenas tocando o fim da caixa, sem senti-los esmagados ou com dor, então o comprimento está correto. Se seus dedões do pé não tocam o fim da caixa, a sapatilha é muito grande. Se existe pressão dolorosa nas pontas de seus dedões do pé então a sapatilha é muito pequena ou muito larga. Confirme o comprimento no próximo passo.















•Belisque o calcanhar - Deixe seu pé na ponta mas sem colocar o peso. Você deve ser capaz de beliscar 1/4 de polegada na parte superior do calcanhar, para assegurar que existe espaço suficiente para os dedões do pé quando subirem na ponta e quando estiver de pé. Se você pode colocar um dedo inteiro atrás do calcanhar é quase certamente muito grande. Se você não pode beliscar qualquer material é poque está muito pequeno.

•Verifique a caixa e largura - A frente da sapatilha deve ser justa mas confortável, não tão apertada que apareçam protuberância de joanetes ou outras extremidade na parte dura da caixa. Com um ajuste perfeito a borda da parte dura da caixa não mostra protuberâncias pelo cetim. A sapatilha deve ser tão justa que será impossível deslizar um dedo na sapatilha para os lados ou para o topo do pé.

•Verifique colocação, altura de gáspea e dureza de palmilha - Quando subir na ponta você deve estar "acima" da plataforma, não ser contido. O arco da sapatilha deve ajustar no arco de seu pé. O equilíbrio na ponta deve ser maravilhosamente fácil. Se você achar que está sendo contido, pode tentar uma gáspea mais baixa(tendo certeza que as juntas e joanetes são totalmente cobertos) ou uma palmilha mais flexível. Se você sentir que seu pé está "indo muito longe", pode tentar uma altura de gáspea maior ou uma palmilha mais dura.








Fita e elástico

Depois que o primeiro par de pontas foi selecionado, e só depois que este par tenha passado pela aprovação do professor, chega a hora de costurar as fitas e os elásticos. Isto deve ser feito pelo estudante, com ajuda de um adulto somente quando necessário. Um estudante que seja maduro e responsável o suficiente para começar o trabalho de pontas deve também aceitar a responsabilidade de prepará-las e de importar-se com elas.

•Costurando as fitasDuas fitas cor-de-rosa de cetim (cada uma medindo mais ou menos 50 cm) são necessárias para cada sapatilha de ponta. Esta fita é brilhante em um lado e áspera no outro. O lado áspero será colocado para dentro (de encontro ao pé) para ajudar a firmar a sapatilha.

1) Pegue a sapatilha e dobre o salto (a parte de tecido que envolve o calcanhar) para frente, em direção à sola. Coloque a fita dentro da sapatilha, logo depois da dobra do salto, e marque levemente a sapatilha com uma caneta ou um lápis.


2) Para certificar-se do acerto na marca, observe se ela está próxima da costura lateral da sapatilha (aquela que todas têm). A marca deve estar ou no meio da costura ou um pouco antes dela, em direção ao calcanhar.


3) Ao costurar, não se esqueça de que o lado brilhante da fita deve ficar para fora. Costure sempre no contorno da fita. Atravesse toda a espessura da fita, mas somente o forro branco da sapatilha. Os pontos não devem atravessar o cetim.

4) É bom também "entortar" um pouco a posição da fita, deixando-a na diagonal, já que essa é a posição de amarrar as fitas. Tenha também o cuidado de não costurar o elástico da sapatilha, porque isto impedirá o ajuste apropriado. Você saberá que furou o elástico se for difícil puxar a agulha na volta da costura.


5) Para impedir que as fitas desfiem, ponha fogo em suas extremidades (mas muito rapidamente, e bem pouquinho!). Cuidado: isto deve ser feito somente por um adulto. Também pode-se passar esmalte para evitar tal fato.


•Costurando o elástico
O comprimento de elástico depende muito da sua elasticidade e do tamanho do seu pé. Normalmente, usam-se uns 12 cm para cada sapatilha. O elástico deve estar razoavelmente apertado (mas não o bastante para parar a circulação!). Comece da mesma maneira que começou para fixar as fitas: dobrando o salto em direção à sola. Dessa vez, coloque o elástico mais perto do calcanhar, e não na direção dos dedos. Na costura deste, também deve haver um pequeno ângulo de inclinação. Não se esqueça de não costurar através do cetim da sapatilha, assim como nas fitas.

Durante o uso da ponta, o dançarino deve sempre verificar suas fitas e elásticos, e ajustá-los se for preciso, antes que se desgastem de vez e rasguem.

Amolecendo a sapatilha

Observação importante antes de iniciar: as sapatilhas de ponta não devem ser amolecidas em casa sem a permissão do professor!

As pontas novas são, normalmente, bastante desconfortáveis. Para deixá-las melhores para o uso, algumas pessoas amolecem suas sapatilhas antes de usá-las propriamente. Para estudantes novos, esse amolecimento deve ser feito sempre sob a supervisão do professor.

1) A caixa da sapatilha (parte onde há o gesso) precisa ser "amassada" e moldada para encaixar-se à forma de seu pé. A sapatilha pode ser colocada no lado da dobradiça de uma porta resistente - entre a porta e sua moldura. A porta é então delicadamente fechada, pressionando a ponta e alargando a caixa. Um outro método é colocar as sapatilhas no assoalho e amassá-las (pisando diretamente na caixa) com o seu pé.

2) Dobre a sola no lugar onde ela se encaixa na forma do seu arco do pé. Isto deve ser feito quase no fim da sola - NÃO NO MEIO! Para fazê-la flexível, é às vezes necessário dobrá-la para a frente e para trás diversas vezes, até que se dobre facilmente.

3) Tente subir em cada sapatilha, para ver se estas já estão suficientemente moles. Se existir uma brecha em torno dos lados do pé, puxe o elástico para um melhor ajuste. Tenha cuidado para não puxar muito. Amarre as cordas em um nó e tenha o cuidado de dobrar as pontas para dentro, escondendo-as.

4) Ponha as sapatilhas no chão, amarrando as fitas corretamente. Ande ao redor na maior meia-ponta possível. Isto será difícil e doloroso no início, já que a ponta ainda está dura. Mas a maior flexibilidade que os ajustes permitirem tornarão a ponta muito mais confortável para as aulas.

CUIDADO: Esta etapa de amolecer as sapatilhas é muito importante, mas não deve ser tentada em casa sem a permissão do professor.






Como amarrar a fita da sapatilha




Existem algumas formar de fazer isso, de acordo com cada escola em que se estuda.


Eu aprendi a amarrar a fita na escola da D. Toshie Kobayashi, e assim aprendemos também para os exames da Royal. Começa-se com a fita do lado externo do pé, e o nó fica do lado de dentro. Acho que fica um acabamento muito bonito e firme.




1. Passe a fita do lado de fora por cima do tornozelo, dando uma volta passando o restante por baixo da fita.


2. Passe a fita no lado de dentro por cima do tornozelo dando duas voltas e amarre o restante da fita.


3. Faça um nó na fita e esconda a ponta por baixo da fita que está no tornozelo.


As cinco posições básicas - pernas e pés


O ballet foi baseado na concepção de que ao virar os pés e as pernas pra os lados externos do corpo, isto é, para fora, não somente se conseguia atingir mais estabilidade e maior facilidade na movimentação, como também maior beleza de linhas.

Essa concepção é chamada de en dehors (para fora), o que é adquirido lentamente sem ser forçado. Não se deve pedir a alunos principiantes um perfeito en dehors antes de seus músculos estarem aptos a executá-los sem demasiado esforço. Porém, este movimento antinatural deve se tornar para um bailarino uma segunda natureza.

Portanto, no ballet, o princípio básico mais importante é o de aprender a virar as pernas, que em sua posição normal estão para a frente, para os lados, com a ponta dos pés para fora, os calcanhares para dentro, os joelhos e as coxas acompanhando as pontas dos pés. É importante adquirir a facilidade de virar as pernas en dehors a partir da coxa até o pé, sem a ajuda dos quadris e do corpo. Porém, não é recomendável forçar demais os principiantes para evitar defeitos posteriores nos pés e nos joelhos.

Para tudo isso, porém, é também necessário uma boa colocação dos pés, que devem estar relaxados e com o peso do corpo bem distribuído (sem deixá-los cair nem para um lado nem para o outro). Distribui-se o peso do corpo em cima do pé tomando como ponto de apoio o seu meio. Além disso, quando no ar, o pé deve estar extremamente esticado, sendo que as pontas dos dedos vão para baixo forçando assim o calcanhar para fora (frente).

Finalmente, com todos esses conceitos, podemos executar corretamente as cinco posições, criadas por Pierre Beauchamps no século XVII. Cada passo é iniciado e terminado em uma, assim como são utilizadas nas passagens de movimentos.








1ª posição: Os pés devem estar unidos e virados para fora e os calcanhares juntos, formando uma linha reta. Não esqueça, toda a perna deve rodar para fora, e não apenas o pé. É possível, no início do aprendizado, afastar um pouco os calcanhares, uns dois ou três dedos um do outro, devido à dificuldade existente em encostar as panturrilhas uma na outra (válido também para quem tem perna em X). Lembre-se, sempre pisem no dedinho, não deixe seu pé cair para dentro.






2ª posição: Mesma "forma" da primeira posição, mas com os pés afastados. Ela tem o tamanho de um degagé à la seconde, e essa distância não deve ser aumentada para facilitar o encaixe do quadril durante o plié (para alongar o quadríceps e o tendão de Aquiles). Assente no chão toda a superfície do pé, não deixe pender para nenhum dos lados. Não se esqueça de, na hora do plié, manter sempre os joelhos para fora.




3ª posição: Cruze um pé até o meio em frente ao outro. O princípio é o mesmo: corpo para cima, pernas viradas para fora, peso sobre as duas pernas, sem deixar o pé ceder para algum lado.






4ª posição: Partindo da terceira posição, faça um degagé devant, assente o calcanhar no chão e obtenha assim a quarta posição. É a posição mais difícil, pois um pé fica exatamente na frente do outro, o que dificulta conservar o en dehors. Há, na verdade, duas posições: uma derivada da terceira e outra da quinta posição.




5ª posição: É a mais fechada das posições. Um pé fica totalmente colocado à frente do outro, porém não se deve deixar apoiar o calcanhar nos dedos do outro pé.




6ª posição: É uma posição inventada por certas academias, onde os pés ficam paralelos e fechados um do lado do outro. Serve para facilitar o aprendizado, mas não leva nenhum dos princípios das posições anteriores.

Ballets de Repertório: Romeu e Julieta

Ficha Geral

Nome: Romeu e Julieta, balé em tr~es atos e treze cenas.

Estréia: 11 de janeiro de 1940, no teatro do Kirov, em Leningrado.

Coreografia: Kenneth MacMillan, depois de Lavrovsky, assim como outros; Romeu e Juliate é uma das histórias que possuem mais versões em ballet.

Música: Sergei Prokofiev.

Bailarinos da estréia: galina Ulianova (Julieta) e Constantin Sergueyev (Romeu).





História



Ato I. Cena 1: No mercado de Verona
Romeu, filho dos Montéquio, tenta sem sucesso declarar seu amor a Rosalina e é consolado por seus amigos Mercúrio e Benvolio. As pessoas começam a se encontrar no mercado, e uma discussão ocorre entre Tebaldo, sobrinho dos Capuleto, e Romeu e seus amigos. Os Capuletos e os Montéquio são inimigos eternos, e por isso, logo se inicia uma briga. Os Montéquios e os Capuleto lutram entre si, até que são interrompidos pela chegada do Príncipe de Verona, que tenta dar fim à hostilidade existente entre as duas famílias.

Ato I. Cena 2: A sala de Julieta na casa dos Capuleto
Julieta, brincando com sua ama, é interrompida por seus pais. Eles a apresentam a Paris, um rico e jovem nobre que pediu sua mão em casamento.

Ato I. Cena 3: Fora da casa dos Capuleto
Os convidados chegam para o baile oferecido pela família. Romeu, Mercúrio e Benvolio se disfarçam com máscaras e decidem ir em busca de Rosalina.

Ato I. Cena 4: O salão de bailes
Romeu e seus amigos chegam no clímax da festa. Os convidados vêem Julieta dançando; Mercúrio, vendo que Romeu está hipnotizado por ela, decide distrair sua atenção. Tebaldo reconhece Romeu e ordena que deixe o salão, mas um Capuleto intervém e o acolhe como convidado em sua casa.

Ato I. Cena 5: Fora da casa dos Capuleto
Enquanto os convidados deixam o salão, o Capuleto reprime Tebaldo por perseguir Romeu.

Ato I. Cena 6: O balcão de Julieta
Sem conseguir dormir, Julieta fica em seu balcão pensando em Romeu, quando ele de repente aparece no jardim. Eles então confessam o amor que sentem um pelo outro.

Ato II. Cena 1: O mercado de Verona
Romeu só consegue pensar em Julieta e, vendo um cortejo de casamento passar, ele sonha no dia em que vai desposá-la. Enquanto isso, a ama de Julieta se espreme no meio da multidão para entregar uma carta para Romeu. Ele lê e recebe o "sim" de Julieta para o casamento.

Ato II. Cena 2: A capela
Os amantes se casam secretamente com Frei Lourenço, que espera que assim se acabe a intriga entre os Motéquio e os Capuleto.

Ato II. Cena 3: O mercado de Verona
Interrompendo a farra, Tebaldo luta com Mercúrio e o mata. Romeu vinga-se da morte de seu amigo e é exilado.

Ato III. Cena 1: O quarto
Na aurora de um novo dia, a agitação na casa dos Capuleto é muita, e Romeu deve ir embora. Ele abraça Julieta e parte no momento em que os pais de Julieta aparecem com Paris. Julieta recusa-se a casar com ele, e, magoado com sua recusa, ele a deixa. Os pais de Julieta se aborrecem e ameaçam deserdar a filha. Julieta vai ao encontro de Frei Lourenço.

Ato III. Cena 2: A capela
Julieta cai nos pés do frei e implora por sua ajuda. Ele lhe dá um frasco com uma poção que a fará dormir, de maneira que todos pensem que é morta. Seus pais, acreditando estar ela realmente moribunda, irão enterrá-la no mausoléu da família. Enquanto isso Romeu, avisado pelo Frei Lourenço, irá voltar à noite para buscá-la e juntos fugirem de Verona.

Ato III. Cena 3: O quarto
Esta noite, Julieta aceita que Paris a despose, mas na manhã seguinte, quando seus pais chegam com Paris, percebem que ela está morta.

Ato III. Cena 4: O mausoléu dos Capuleto
Romeu, não avisado pela mensagem do Frei, volta à Verona atordoado com a notícia da morte de sua amada. Disfarçado como um monge, ele entra no mausoléu e, vendo Paris sobre o corpo de Julieta, o mata. Acreditando que ela está morta, Romeu se envenena. Julieta acorda, e vendo seu Romeu sem vida, se suicida também com um punhal, pois não pode viver sem seu grande amor.

Ballets de Repertório: Raymonda


Ficha Geral


Nome: Raymonda, um bailado em três atos.

Estréia: 19 de janeiro de 1898, no Teatro Maryinsky em São Petersburgo (Rússia).

Coreografia: Marius Petipa.

Libreto: Lydia Pashkova e do próprio coreógrafo.

Música: Alexander Gluzanov.

Bailarinos de estréia: Pavel Gerdt, como Abderakhman, Pierina Legnani, como Raymonda e Segei Legat como Jean de Brienne.

Atualmente no repertório do Ballet Ópera de Paris.




Observações


'Raymonda' surgiu a partir da idéia de misturar a cultura medieval com o exotismo oriental, após sucessos como 'O Lago dos Cisnes' e “La Bayadére’. Assim pensaram em ambientar o bailado durante as Cruzadas, onde uma mulher fosse amada por dois homens e o choque de culturas pudesse ser explorada ao máximo. A partir destes itens o libreto de ‘Raymonda’ foi escrito por Lydia Pashkova, que não foi muito bem aceito por Vsevolojski, diretor do Teatro Imperial, que o reescreveu junto com Marius Petipa”.

Havia grandes incoerências históricas, que mesmo com pequena correção ainda apresentam deficiências. O Cavaleiro Jean de Brienne só aparece no final conflito dramático, ou seja, já no final do II ato. O mesmo acontece com seu rival, o sarraceno Abderakhman, que só entra em cena como personagem real no II ato, e em todas as suas entradas, fascinado por Raymonda, tenta conquistá-la, mesmo que à força. Assim os personagens acabam por se tornar um pouco exangues. A própria Raymonda não apresenta qualquer profundidade dramática.

Petipa queria que o II ato se passasse em Córdoba ou Granada. Em suas notas encontramos: O sarraceno decide raptar Raymonda e levá-la consigo para a Espanha. Foi prevendo isto que compôs a 'suíte oriental'do II ato. A protagonista deveria inclusive participar dela, envergando trajes mouros. Petipa desejava ainda acrescentar uma quarta personagem, a bela Galiana, que seria a sedutora antagonista da prisioneira provençal. Petipa teve porém que renunciar aos seus projetos e adequar-se ao enredo mais convencional de Lydia Pashkova e de Ivan Alexandrovich Vsevolojski.



História


A ação se desenrola no século XIII.

Ato I : Palácio de Raymonda
Prepara-se a festa do aniversário de Raymonda, sobrinha da Condessa Sybil de Daurice, da França. Todos dançam alegres e despreocupados. Entra a Condessa, que repreende os convivas por sua ociosidade. Mostra-lhes a estátua da Dama Branca, uma antepassada sua, que castiga os que se mostram infiéis às tradições da família.
O Cavaleiro Jean de Brienne vem despedir-se da noiva, Raymonda. Ele está de partida para uma cruzada chefiada pelo Rei André II, da Hungria.
Cai a noite. Surge diante de Raymonda o fantasma da Dama Branca, que conduz a jovem ao Reino Mágico da Fantasia, onde Jean de Brienne a espera. Eles dançam felizes. Repentinamente Jean desaparecer. Surge em seu lugar um desconhecido e exótico Cavaleiro Oriental, que faz uma apaixonada declaração de amor à encantada Raymonda. Esta, assustada, desfalece. Com a chegada da aurora, a jovem desperta e conclui que as visões foram uma premonição de seu destino.

Ato II: No castelo dos Daurice
Uma festa está em andamento. Os convidados vão chegando, entre eles o cavaleiro sarraceno Abderakhman, com enorme comitiva. Assustada, Raymonda reconhece nele o misterioso cavaleiro dos seus sonhos. Abderakhman oferece à jovem poder e riqueza em troca da sua mão. Enfurecido ao ver-se repelido por Raymonda, ele decide raptá-la. Nesse exato momento entram Jean de Brienne e os cavaleiros, que retornam da cruzada, tendo à frente o Rei Andrei II. O rei propõe que Jean e Abderakhman decidam seu destino em um duelo. Jean de Brienne sai vencedor. Ele e Raymonda estão novamente juntos.

Ato III: Parque do castelo de Jean de Brienne
Comemoração das bodas de Jean e Raymonda. Desfile dos convidados. Andrei II abençoa os noivos. Os festejos terminam com um grande baile húngaro em homenagem ao rei.