Afinal, qual das duas técnicas é melhor para ajudar no tratamento de uma lesão? Muitas pessoas têm essa dúvida, inclusive atletas e bailarinos. Por isso, seguem algumas dicas básicas sobre o assunto.
De uma maneira geral, a compressa feita com gelo é mais indicada em casos de traumatismo provocado por quedas ou pancadas. A ação anestésica do gelo ajuda a diminuir a dor, o inchaço e o hematoma (roxo). Como baixa o metabolismo no local, o gelo evita que a lesão se estenda por áreas vizinhas. Já a bolsa quente deve ser usada de três a cinco dias depois do trauma, quando a dor e o inchaço já diminuíram e não há sinais de inflamação. Por exemplo, se for uma distensão muscular, aplica-se a bolsa quente de cinco a sete dias depois de ocorrer a lesão.
O calor é vasodilatador, aumentando assim, o fluxo sangüíneo, trazendo relaxamento, aliviando dores, melhorando a mobilidade e elasticidade das estruturas envolvidas na lesão.
Muitos autores divergem quanto ao tempo mínimo e máximo de aplicação. Estima-se que 20 minutos para a aplicação de gelo e 30 minutos para a aplicação de calor sejam suficientes. Deve-se aplicar no mínimo 3 vezes por dia com intervalo de 2 horas. Isso tudo, claro, dependendo da natureza da lesão, caso clínico e individualidade biológica.
Podemos utilizar os benefícios de ambas as terapias, porém com os devidos cuidados e precauções. Temperaturas extremas (muito quente ou muito gelado) podem queimar a pele, então sugerimos que a proteja com um pano fino. Vale a pena lembrar que tanto a aplicação do calor como a do frio é apenas uma parte do tratamento, e não a única forma de solução dos sintomas. E então, ficou mais claro para você quando usar um e outro? Estaremos aqui para qualquer dúvida que tenha ficado…
Um abraço!!
Fabiana Machado
Fisioterapeuta
CREFITO 10 -27.970 F
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